Há 185 anos, deixávamos de fazer parte do antigo Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves. Muita coisa mudou de lá pra cá. De uma população de um pouco menos de 4 milhões de habitantes, passamos para outra já pomposa de quase 190 milhões de almas. Somos mais em quantidade, e o Brasil desde a independência já contribuiu para a humanidade com originalidade em várias dimensões das artes, comportamento e vida social.
Mas o que ficou daqueles tempos? Certamente, continuamos a viver numa sociedade segregada entre brancos e negros. Outras variáveis fazem parte desse caldo de coisas, mas a segmentação social encontra raízes nas diferenças étnicas. Tanto os descendentes de índios quanto de negros ainda não são atendidos pelo Estado brasileiro como o são os brancos.
Restaram nossos nomes portugueses, ó pá! Joãos, Manuéis, Joaquins, Thiagos, Andrés, Marcellas, Floras, Sebastiões continuam entre nós. Ficaram, por conta de ondas migratórias do período e de outros momentos, as lembranças de nossos avós, bisavós, e nossos sobrenomes.
Ficou também a burocracia carregadíssima cheia de nobreza da tradição ibérica.
Acho que ainda somos um pouco uma terra que se tornou um imenso Portugal!
Ah, e ficou o Vasco , grande clube que carrega a cruz, símbolo dos descobrimentos e da coragem lusitana!
sexta-feira, 7 de setembro de 2007
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