sábado, 13 de janeiro de 2007
Niterói (09/01/2006)
Andava desencantado em relação à bela cidade onde moro. Tenho sentido muito calor, nesses tempos de verão. Talvez eu continue aborrecido com o calor e com o tempo que parece não andar por essas bandas: Bandas d'Além é onde vivo. Mas não é a respeito de aborrecimento que eu vim falar por aqui.Talvez o assunto aqui seja reencantamento, algo possível (ainda bem!) sempre que o sol volta a brilhar.Andava pelas ruas de meu bairro rumo à UFF, e resolvi entrar mais uma vez no Museu Antônio Parreiras. Sempre achei bela a casa, que impõe um tom bucólico na floresta de prédios que a cerca. Há um grande jardim com bancos, espaço verde.Sempre gostei menos de ver as pinturas do paisagista Parreiras. Não que sejam ruins. O motivo não é esse! É que são quase sempre expostas as mesmas coisas, de maneira que visitar o espaço ganha um grande repetitividade.Pois bem, hoje a coisa não foi assim. Tratava-se de um pequena exposição de quadros com paisagens de Niterói ao longo dos tempos. Os quadros eram assinados tanto por Antônio Parreiras quanto por outros pintores. Um deles me permitiu saber que um espaço de Niterói que eu pensava meu já havia sido desbravado por outros, inclusive tendo sido retratado. Falo de um lugar encravado entre as pedras da Ilha da Boa Viagem de frente para a saída da Baía de Guanabara. Ali, costumo pegar sol e dar uns mergulhos solitários.Além disso, soube que subindo o morro, que faz parte do terreno da casa, tem-se acesso a mais uma casa que o pintor construiu pro filho, e um grande atelier. Belíssimo lugar!! Conta com um grande espaço de área verde que eu não conhecia com bancos. Soube que a área tem 5 mil metros quadrados e vai até os muros das casas de São Domingos do outro lado da pequena montanha.Penso em ler por lá pelas manhãs!E saí de lá (na volta à barulheira da vida metropolitana) alegre e satisfeito de morar nas Bandas d'Além.
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